O que eu faço
Eu digiteço diálogos e fotografias. No meu site, a palavra se torna ponte e a imagem, um espelho. Aqui, as poesias são conversas que fluem entre a tela e o olhar, e as fotografias em preto e branco capturam a alma, não apenas a forma.
Meu trabalho é tecer narrativas com a palavra, costurar a poesia com a fotografia. As palavras são os fios que dão forma às emoções e as imagens são os nós que as conectam à realidade. Juntos, criam uma tapeçaria digital que convida à pausa e à reflexão.
Este site é a materialização do verbo digitecer — o ato de transformar o invisível em algo tangível. É a prova de que a arte pode nascer da união da tecnologia com o sentimento, onde cada verso é um ponto e cada foto, um laço.
Como eu faço
O processo de digitecer é um ritual que une o passado e o presente. Ele começa na alma, com um pensamento, uma emoção, ou uma memória que precisa ser traduzida. Não há pressa. Como na Olivetti Lettera 22 do meu avô, cada palavra é escolhida com intenção, cada verso é uma respiração.
No meu trabalho, a poesia e a fotografia não competem; elas dialogam. As fotos em preto e branco, despem a imagem do excesso de cores para revelar sua essência, enquanto as poesias preenchem os espaços em branco, dando voz ao que a imagem sugere. É um jogo de luz e sombra, de silêncio e som.
É assim que digiteço: com um olhar que busca a poesia no algoritmo e com um coração que encontra a beleza na função. A tela se torna a minha tela, onde uso o teclado como pincel e a luz como tinta, dando forma a universos que, embora virtuais, aquecem e transformam o mundo real.
Onde eu vivo
Minha vida é um constante digitecer de mundos, um percurso que me moldou para além de títulos e diplomas. Sou um engenheiro que encontra a beleza na espiritualidade, um chef que planeja receitas com a mesma precisão que monta suas criações de Lego. Assim, navego por universos distintos — da exatidão dos algoritmos à delicadeza das orquídeas — costurando a minha própria história.
Meu lar é um refúgio de múltiplas paixões. É aqui que a frieza dos bits se transforma em calor humano, e a precisão do código se encontra com a arte da palavra. É neste universo particular que encontro a inspiração para meus escritos e onde me dedico às minhas paixões, como o esporte e o estudo da poesia.
Sou Marcos Cordeiro d’Ornellas, um homem que aprendeu com o avô que a vida é feita de laços e com a Olivetti que a escrita é um processo sem pressa. Hoje, meu mundo é o encontro entre a minha jornada pessoal e o universo digital, onde digiteço a minha alma em cada verso e fotografia que compartilho.
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diálogos criados
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ideias recicladas
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